Estudo aponta que Idosos que cochilavam pelo menos uma vez por dia ou mais de uma hora diária foram 40% mais propensos a desenvolver Alzheimer
Cientistas do Centro de Saúde do Cérebro do Schmidt, da Faculdade de Medicina da Florida Atlantic University, estabeleceram uma associação entre cochilos diurnos excessivos e demência. Segundo eles, mesmo após o ajuste da quantidade noturna e da qualidade do sono a possibilidade de desenvolver Alzheimer era maior.
Os resultados vão ao encontro dos achados de um estudo anterior de Yue, onde pesquisadores apontaram que cochilar duas horas por dia aumentava o risco de comprometimento cognitivo em comparação ao cochilo de menos de 30 minutos diários.
Ao longo de 14 anos, o estudo revelou que o cochilo diurno diário aumentou em média 11 minutos por ano para adultos que não desenvolveram comprometimento cognitivo.
No entanto, um diagnóstico de comprometimento cognitivo leve dobrou o tempo da soneca para um total de 24 minutos por dia. As pessoas que foram diagnosticadas com Alzheimer tinham quase triplo do tempo de soneca – uma média de 68 minutos por dia.
“O público não está ciente de que a doença de Alzheimer é uma doença cerebral que muitas vezes causa mudanças no humor e no comportamento do sono”, disse Richard Isaacson, diretor da Clínica de Prevenção de Alzheimer no Centro de Saúde do Cérebro do Schmidt da Faculdade de Medicina da Florida Atlantic University.
O estudo pode ser conferido na aqui.