Cientistas da Unesp conseguiram mensurar o impacto do medicamento levodopa para o controle da postura e do equilíbrio em pacientes com Parkinson
Essencial no tratamento do Parkinson, o fármaco levodopa age aumentando a quantidade de dopamina no cérebro, o que reduz os sintomas. Essa é uma das conclusões de um estudo do Laboratório de Pesquisa do Movimento Humano (Movi-Lab) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Bauru.
Os cientistas conseguiram mensurar o impacto do medicamento levodopa para o controle da postura e do equilíbrio em pacientes com Parkinson. A equipe que trabalha na pesquisa avança na determinação de um período adequado para a avaliação do controle postural e equilíbrio, ou seja, de determinar o período padrão para que os efeitos do medicamento possam ser avaliados por outros estudos; e também no tratamento, uma vez que, determinando a duração de efeito da medicação no equilíbrio, é possível estabelecer o período “ideal” para a prescrição de exercícios físicos, pensando em melhorar o efeito da intervenção.
Os cientistas mediram a oscilação do centro de pressão dos pacientes usando uma plataforma de força. Mensuraram também a atividade muscular, com um eletromiógrafo, e a atividade cortical, com um eletroencefalograma.
Os resultados do trabalho podem ajudar a direcionar as prescrições de intervenções motoras para pacientes com Parkinson.
O artigo que apresenta a pesquisa pode ser acessado aqui. Leia também a reportagem publicada pela Revista Fapesp.