Pesquisa demonstra que os defeitos em um complexo do cérebro que produz dopamina geram a progressão da doença
Um novo avanço científico dá novas possibilidades ao tratamento do Parkinson. A doença, a segunda mais comum das patologias neurodegenerativas depois do Alzheimer, afeta mais de sete milhões de pessoas no mundo.
Uma pesquisa liderada pela cientista espanhola Patricia González-Rodríguez demonstrou como os defeitos no complexo mitocondrial 1 do cérebro, necessário para a sobrevivência dos neurônios e produtores de dopamina, cuja a ausência e disfunção os destrói, geram uma lenta e contínua progressão do Parkinson. A descoberta também identifica alvos terapêuticos para frear e até reverter a doença.
Nascida em Arcos de La Frontera (Cádiz), Patricia González-Rodríguez é formada na Universidade de Sevilha, continuou a carreira na Universidade Northwestern de Chicago iniciada no Instituto de Biomedicina de Sevilha (IBiS).
A reportagem sobre a nova descoberta pode ser acessada no website do brasilelpais.com.
O estudo pode ser acessado por meio do DOI: 10.1038/s41586-021-04382-6